Conheci meu marido na adicção ativa e através de sua busca de recuperação conheci o Nar-Anon. Aprendi que a adicção é uma doença progressiva e que não tem cura, mas pode ser controlada por vontade própria, força e resignação do dependente. E assim aconteceu com meu marido.
Sem noção de sua doença, sua adicção só progrediu com o passar do tempo. Depois de uma noite de horror que passamos juntos e a ressaca física e moral que ele teve no dia seguinte, finalmente resolveu tomar alguma atitude. Pesquisou na Internet e encontrou, para ele, a irmandade de Narcóticos Anônimos (NA). Buscou um Grupo mais próximo e no dia seguinte começou a frequentar.
Descobrimos que estávamos os dois doentes. Para minha sorte, no mesmo dia tinha reunião no Nar-Anon também. Eu me reconheci em quase tudo que ouvi. Foi uma revolução em minha mente.
Hoje meu marido está limpo há algumas 24 horas e eu aprendendo cada vez mais com as partilhas nas reuniões do Nar-Anon. Vivendo um dia de cada vez e cuidando mais de mim, está sendo bem mais fácil viver.
Enviado ao site em 01.02.16