Eu me identifiquei com um dos depoimentos que li neste site. Há algumas 24 horas frequento as reuniões do Nar-Anon, pois a convivência com a adicção de meu filho estava começando a descontrolar a minha vida. Através das literaturas e partilhas de companheiros, pude compreender que a adicção é uma doença, me conhecer melhor e viver a minha vida.
Depois de algum tempo limpo meu filho recaiu e consegui, com amor e assertividade, convencê-lo a voltar para a clínica. Se isso ocorresse antes de frequentar as reuniões, com certeza estaria confusa e me deixaria ser manipulada por ele.
Se meu ente amado luta contra sua doença e isto me atinge, é fundamental que eu me ajude também, para não me envolver em seus problemas, o que me deixaria completamente incapaz de lidar com a minha própria vida.
Não nego minha tristeza, mas sei que tomei a melhor decisão desde quando soube de sua adicção. Passei a pensar e agir não mais por impulso, medo e ansiedade, mas na hora certa. Funciona! Entendi que meu filho tem uma doença que pode ser controlada, mas depende só dele.
Mesmo com essa recaída tenho esperança, mas como membro do Nar-Anon não quero perder o foco em mim.
Graças aos princípios dessa programação tive energia suficiente para agir com objetividade, sem barulho, violência ou agressão